O governo brasileiro tem pronto um plano para retirar os funcionários da Embaixada do Brasil em Damasco e também os cerca de três mil membros da comunidade brasileira na Síria. O plano prevê retirada por terra até Beirute (Líbano), que fica a poucos quilômetros da capital síria.
Apesar de o plano já ter sido traçado, ele só será executado a pedido da embaixada brasileira no país, que avalia que o nível de insegurança ainda não justifica a medida. O embaixador Edgard Cassiano, em vez de retirada, pediu ao Itamaraty reforço da segurança da embaixada.
Enquanto isso, o confronto na Síria se agravou após a morte de três membros do primeiro escalão do governo de Bashar Al-Assad, anteontem. Forças do governo da Síria atacaram rebeldes com helicópteros e bombardeios em Damasco ontem. Pelo menos 70 pessoas morreram.
A tensão fez com que mais de 20 mil sírios deixassem o país pela fronteira com o Líbano, em 24 horas, segundo dados cedidos por um oficial de fronteira. Também ontem, a Rússia e a China vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que imporia sanções contra o governo de Assad.
A resolução estenderia a atual missão de observadores não armados da ONU por 45 dias (ela expira hoje) e colocava o atual plano de paz de Kofi Annan, enviado especial da ONU para a Síria, sob o capítulo 7 da Carta da entidade, que permite ao Conselho de Segurança autorizar ações que vão de sanções econômicas e diplomáticas à intervenção militar no país. (As informações do G1)
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