Acusados de torturar e matar o detento Ricardo Santos Dias, de 21 anos, na noite de sábado, dentro da Delegacia de Porto Seguro (a 740 quilômetros de Salvador), no litoral sul da Bahia, os investigadores Robertson Lino Gomes da Costa, de 44 anos, e Joaquim Pinto Neto, de 42, e o chefe do Serviço de Investigação da delegacia, Otávio Garcia Gomes, de 43, apresentaram-se na noite de quinta-feira (19) na Corregedoria de Polícia Civil, em Salvador.
Os três policiais civis eram considerados foragidos da Justiça desde segunda-feira, quando o juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Porto Seguro, André Marcelo Strogenski, expediu mandados de prisão contra eles e contra o filho de Robertson, Murilo Bouson de Souza Costa, de 22 anos. Murilo continua foragido.
Os investigadores estão detidos na carceragem da corregedoria. Na manhã desta sexta-feira, a corregedora-chefe, Iracema Silva de Jesus, tentou interrogar os acusados, mas eles se recusaram a depor. O delegado da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Eunápolis, Evy Partenostro, responsável pelas investigações, também deve interrogar os investigadores. (As informações da Agência Estado)
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