Os professores em greve, que estavam acampados na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) desde o último dia 18 de abril, decidiram cumprir a ordem judicial expedida, na quinta-feira, 19, pelo juiz Ruy Almeida Britto, titular da 6ª Vara da Fazenda Pública, e deixaram a sede no início da noite desta sexta, 20.
A decisão foi tomada pela categoria após reunião realizada na tarde desta sexta. E, por volta das 17h30, anunciaram a desocupação. "Saímos em cumprimento da lei. Vamos sair, mesmo sabendo que a Assembleia é a casa do povo", disse José Dias, representante do comando de greve. De forma pacífica, os grevistas desmontaram as barracas e retiraram as placas e faixas que estavam espalhadas pelo prédio.
Ação da PM - A saída dos professores foi feita sem o auxílio de reforço militar. Ainda na tarde desta sexta, o presidente da Assembleia, Marcelo Nilo, anunciou que não tinha a intenção de usar de violência ou obrigar que os professores saíssem com o uso de força policial.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou que os professores grevistas deixassem o prédio da AL até às 14h desta sexta. Durante todo o período de desocupação da sede, apenas os policiais militares, que mantêm rotineiramente a segurança na unidade, foram vistos no local.
Apesar da desocupação, os professores afirmam que a greve não acabou. Segundo informações de representantes da categoria, eles pretendem montar um novo acampamento nas instalações do Colégio Central, escola pública da rede estadual, localizada no centro da cidade. (As informações do A Tarde)
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