sábado, 26 de abril de 2014

EX-PRESIDENTE DA FIEB DIZ QUE SISTEMA NÃO PASSA POR PROBLEMA FINANCEIRO

As 500 demissões promovidas pela atual diretoria da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), divulgadas nesta sexta-feira (25), não podem ser atribuídas a problemas de caixa, segundo o ex-presidente José de Freitas Mascarenhas. “Não há crise financeira na Fieb”, afirma. O executivo que permaneceu no cargo até 31 de março, disse que deixou a instituição com saldo positivo de mais de R$ 204,8 milhões e sem pagamentos em atraso.

Uma das razões alegadas pela atual diretoria, comandada por Carlos Gilberto Farias, para o corte de pessoal foram as perdas nas receitas de contribuição do Sesi e Senai. Sobre isto, Mascarenhas admite que o crescimento das receitas para 2014 seria menor devido à redução de atividades em alguns setores que empregam maior número de trabalhadores, sobretudo a construção civil. Já em relação ao atraso no repasse federal do Pronatec, operado pelo Senai, que também é apontado como fator importante para as demissões, o ex-presidente acredita que o problema é real, mas administrável.

Geraldo Meireles, que é diretor-jurídico do Sindicato dos trabalhadores do sistema Fieb (Senalba), concorda com a ideia de não haver crise financeira. Ele disse que soube da dificuldade de caixa na última terça-feira e que a previsão de corte era maior, chegaria a 720 colaboradores. Meireles afirmou que o sindicato conseguiu garantir que os funcionários que estão perto de se aposentar não fossem demitidos e que os desligados conseguissem o saque integral das contribuições do Planprev, o plano de previdência privada do Sistema Fieb. (As informações do A Tarde)

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