A Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) protocolou um requerimento para que haja eleições diretas para a mesa diretora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na manhã desta segunda-feira (31). O documento foi entregue a presidente em exercício do tribunal, desembargadora Vera Lúcia Freire de Carvalho, que assume o cargo enquanto o desembargador Eserval Rocha substituir o governador Jaques Wagner no comando do Estado. A juíza Marielza Brandão, presidente da Amab, junto com os demais membros da associação participaram do ato.
A presidente do TJ-BA declarou que apóia as eleições diretas no Judiciário. “Para se ter democracia plena, todos os juízes devem participar da gestão. Afinal, os presidentes dos tribunais praticam atos de gesão que afetam diretamente a vida de todos os magistrados”, pontuou a desembargadora. “O Judiciário tem que ser cada dia mais transparente e aberto”, concluiu. Para Marielza Franco, a democratização do Judiciário é inadiável e atende aos anseios de toda a magistratura.
A juíza ainda diz que é a medida fundamental para a valorização da carreira do magistrado. Em todo o país, os magistrados brasileiros promoveram atos semelhantes para pedir a democratização do Judiciário. A data foi escolhida em referência aos 50 anos do Golpe de 31 de março de 1964, que instaurou um regime ditatorial no Brasil por 21 anos.
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