“Sou cria daqui, conheço o clube e sei da força que tem”. Com essas palavras, Cristóvão Borges, novo técnico do Bahia, comandou o primeiro treino no Fazendão. Ele já prepara o time para a estreia na Série A, domingo, contra o Criciúma.
Aos 53 anos, o treinador terá a missão de recuperar o prestígio do Esquadrão no cenário nacional e, de quebra, acabar com a crise entre time e torcida. Nascido e criado no Nordeste de Amaralina, Cristóvão já sabe como fará para ganhar a confiança da galera.
“Nós estamos chegando para unir forças, porque sabemos das dificuldades. É um clube de tradição, que tem uma torcida impressionante”, elogiou ele, antes de completar. “Estou muito feliz de estar aqui e não tenho dúvidas de que vamos sair dessa. Teremos que ter dedicação total”, avisa.
Revelado pelo clube, Cristóvão foi bicampeão estadual em 1977 e 1978. A identificação conta a favor, mas nada disso adianta se o grupo de atletas não for competitivo. Por isso, o novo técnico pede reforços. “Tomaremos atitudes, porque precisamos de algumas modificações. A equipe precisa ser reforçada e temos consciência disso”, comenta.
Uma lista de dispensas não está descartada, mas o treinador prefere analisar o desempenho dos jogadores. “Venho conversando com o presidente e o Anderson (Barros). Citar nomes não é proveitoso”. O estudo já começou no último domingo, quando o Bahia empatou por 1x1 com o rival Vitória. Cristóvão gostou do que viu. “O jogo me deu orgulho de ver, pois a gente sabe o que eles (jogadores) estavam vivendo. Cheguei mais motivado, com mais confiança”. (As informações do Correio)
Mudanças - O comandante ainda não sabe qual time irá colocar em campo, mas dificilmente a postura será defensiva. Questionado sobre o time com três volantes, comum no Bahia nas últimas temporadas, Cristóvão resumiu. “Não sou adepto desse esquema”.
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