Os trens que ligam o subúrbio ferroviário de Salvador ao bairro da Calçada estão há 10 dias sem ser submetidos a limpeza. Isso se deve ao atraso no pagamento dos salários dos funcionários das empresas Sintra e Promat, que realizam o trabalho terceirizado para a Companhia de Trens de Salvador (CTS), subordinada à Secretaria Municipal dos Transportes e Infraestrutura (Setin).
Revoltados com a situação, os trabalhadores realizaram manifestação nesta segunda-feira (18), em frente à sede da Prefeitura de Salvador, na Praça Thomé de Souza. Eles reclamam que aguardam o pagamento desde o dia 8 de outubro. Os funcionários ameaçaram ocupar a prefeitura e só sair de lá quando o mês de setembro e outros direitos trabalhistas fossem pagos. O grupo chegou mesmo a ocupar a Câmara de Vereadores de Salvador, mas saiu do local no início da tarde.
De acordo com Edson Araújo, diretor-executivo do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA), no protesto realizado nesta segunda, a praça foi cercada por policiais militares e agentes da Guarda Civil, que teriam tentado intimidar os manifestantes. (As informações são do A Tarde)
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